Essa semana passou rápida, voando como as nuvens que passearam no céu e brincaram de pique esconde com o sol. Hoje, domingo, caminhei pelo calçadão na companhia de Jorge e Suely, os tios de plantão, Marina, a prima com cara de infância, Cláudia, a companheira, João e Antônio, elementos vida dentro dos frascos mais belos, e Rafael, o mais velho dentro do meu coração de pai e de homem, e que a ausência física ganha nome de saudade.
Graças à insistência de Jorge e Suely, fomos ao parque da Chacrinha, perto da antiga casa deles, um recanto no meio de Copacabana onde os saguis passeiam pelas árvores e nos brindam com o espetáculo que é ver um animal livre, leve e solto na natureza. Naquele momento não eram eles somente que estavam soltos, nós também estávamos, e brincamos achando olhos de boi no meio do mato e um abraço gostoso de Antônio aqueceu a tarde com vento frio - e até agora eu ainda o sinto.
No meio dos sempre altos e baixos que o eletrocardiograma da vida nos recebe, e que sempre nos faz pensar se seguimos os caminhos certos - como aquelas trilhas que nunca sabemos bem aonde nos levarão, até que as façamos - a tarde me deu reflexão e tranquilidade de lembrar o que me trouxe para cá. Aqui pretendo encontrar e ter meus meninos todos juntos, a possibilidade como presente, um novo e diferente olhar como embrulho colorido e fechado com a fita do sonho, pronto para ser aberto, pronto para ser brindado, pronto para ser vivido, pronto para nascer.
No encontro dos meus meninos, me descrubo e (re)encontro os que vivem dentro de mim, formadores desse ser a que chamam de pai e que pode defrutar da alegria de se saber presente na vida desses novos homens que nascem. Vendo o vídeo simples feito na praia, com imagem esmaecida pelo tempo, me vi neles e em mim, e o tempo, por um breve segundo, não teve passado, presente nem futuro, somente o infinito sentido do amor que o laço da vida nos dá.
Rio, inverno de julho de 2009
Que foto linda do teu menino! E as imagens do texto me levaram lá. Viva a nossa vida que se recria por nossas crias. Bjs
ResponderExcluirOi, amigo! Vc e Marconi têm o dom de me emocionar com belas palavras e sentimentos puros, lá do fundo!(Salve Casa Poema!) Muito obrigada por compartilhar tudo isso com a gente! Antes de ler texto ou data, fiz como criança folheando livros, vi só a imagem, e achei que o menino fosse vc pequenino...
ResponderExcluirBeijos de Roberta