quinta-feira, 7 de maio de 2009

Belém e seu abajour lilás

Da janela do quarto vejo o amanhecer em Belém e o seu ceú lilás, esse que imita o abajour que encanta Dalva de Oliveira e que me traz tanta coisa boa, tanta visão do ontem e do amanhã. Este presente portal me permite ver a cidade com os encantos que tem, permitindo esse encontro quase despedida de quem fará longa viagem e não sabe quando volta.

Para quem não a conhece, sugiro presteza para ver o que Belém guarda e apresenta. Sua chuva na tarde com fortes pingos mostra a beleza do sol refletindo nesse conjunto de gotas, o anoitecer nos recebe com abraço quente e convidativo, e uma passagem na Taberna São Jorge não faz parte da programação da cidade, mas sim da vida. Nunca venha a Belém e deixe de conhecer esse lugar.

O Rio de Janeiro e os aromas que guarda são inéditos, mas Belém é cidade irmã, dessas que surpreende e lhe presenteia com o sentido pleno do amor que a amizade produz.

Volto para minha bela canção de Dalva e vejo, com o amanhecer lilás à frente, o abajour antes cantado como cantiga de ninar. Tu consegues escutar?

Um comentário:

  1. Consigo escutar sim.
    Não apenas a canção, como todos os outros ruidos que acompanham estas tardes...
    Parabéns pela lucidez ao traduzir esse recorte chamado BELÉM.

    Silvana Barros

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