quinta-feira, 21 de maio de 2009

Prateleira do desejo

Passeio no centro do Rio de Janeiro sentindo o vento do Arpoador na fronte, o sabor da fêmea dela nos lábios e uma estrada de tijolos amarelos nos sonhos que tenho. As matas de Oxóssi que vi por uma janela ficam mais distantes, mas o mar de Yemanjá batendo nas pedras do senhor da justiça ficará a poucos passos, esses do caminho que espero iniciar agora, no café da travessa prateleira do meu desejo.

4 comentários:

  1. Se fosses um livro, estarias na prateleira das obras raras de uma Literatura Universal!

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  2. Este comentário foi removido pelo autor.

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  3. Amei!!!Poucos, raros, sábios são aqueles, que como tu, conhecem a funcionalidade, relevância e ambrangência do universo das prateleiras.

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  4. Mas rapaz, isto é poesia pura.
    Muito bom conhecer quem vê além, vê o ver e o que virá, ver aquilo que está à nossa volta dando chão e horizonte para mirar.
    inté

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