Pensar sobre a efemeridade do tempo me parece uma grande bobagem, porque, ao pensarmos nisso, deixamos que a vida se escorra com a rapidez invisível da desatenção e da ingenuidade da crença de que ele pára e aguarda a conclusão de nosso pensamento.
Maratonista campeão da corrida do destino, esse senhor nos mostra que o importante mesmo é usarmos o tempo de passagem, o tempo do viver, com a alegria comovente de um cachorro em um passeio na janela do carro, aproveitando a paisagem, se refrescando e tendo a certeza de que, quando o veículo parar, o vento foi companhia constante e fez do passeio um momento especial e de muita brisa.
* Para Carlos Obed, o Caco.
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Meu amigo...
ResponderExcluirVc havia me falado desse seu texto pro nosso Caco e uma amiga me falou dele, no orkut. Vim conferir e faço, suas, as minhas palavras.
Saudade demais...
Com carinho...